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Alguns dados horripilantes sobre o Brasil

Depois de um ano como 2015, uma pesquisa que conta como era a situação social dos brasileiros no ano passado parece meio sem sentido.

Alguns dados horripilantes sobre o Brasil Depois de um ano como 2015, uma pesquisa que conta como era a situação social dos brasileiros no ano passado parece meio sem sentido.
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Depois de um ano como 2015, uma pesquisa que conta como era a situação social dos brasileiros no ano passado parece meio sem sentido. Mas a Pnad, que foi divulgada hoje, é uma pesquisa imensa, muito bem feita e importante. Além do mais, tem até algumas boas notícias.

Primeira boa notícia foi que o rendimento médio das pessoas cresceu mais que a economia, do que o PIB. Claro que a economia vem crescendo cada vez mais devagar. Mas poderia ser pior.
Segunda boa notícia foi que a desigualdade de renda continuou caindo. A renda do décimo mais pobre da população foi a que cresceu mais rapidamente. Terceira boa notícia, vários indicadores sociais ainda melhoram, embora cada vez mais lentamente.

No entanto, mesmo depois de um século em que houve progressos sociais mais rápidos no país, a gente precisa sempre lembrar uns dados horripilantes sobre este Brasil. Primeiro, lembrar a renda média por cabeça das pessoas que estão entre os 10% mais pobres do Brasil. No ano passado, era de R$ 155 por mês. Pouco mais de R$ 5 por dia. Não dá pra comprar duas passagens de ônibus.

Segundo, mesmo com a redução da desigualdade, a renda média dos 10% mais ricos é pelo menos 33 vezes a renda dos 10% mais pobres. Para reforçar: diga 33. 33 vezes.
Terceiro, embora o número médio de anos de estudo melhore um tiquinho a cada ano, o nível da educação ainda é muito baixo, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade.
Entre as pessoas com mais de 25 anos de idade, 44% estudaram menos que o ensino fundamental. Entre as pessoas empregadas, são 33% sem ter chegado ao nono ano da escola.
Quarto, o rendimento médio das mulheres ainda é 25% menor que o dos homens.

Quinto, sinal preocupante, o trabalho infantil voltou a crescer. Cresceu mais de 9% o número de crianças entre 5 e 13 anos que trabalham _são 554 mil crianças. A maioria, 70% é de meninos. A maioria, 62% trabalha na agricultura. Mas na cidade o problema vem ficando mais grave. Quando criança volta a trabalhar, é sinal de que o país começa a regredir.
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