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Setembro Amarelo

Vamos falar sobre saúde mental? A cada 40 segundos uma pessoa no mundo morre vítima de suicídio. Saiba mais

Publicado em: 15/09/2016 - Última atualização: 01/07/2022 - 13h59

Seguindo o terceiro ano consecutivo de iniciativa no Brasil, Setembro Amarelo é uma campanha organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e outras entidades como o Centro de Valorização à Vida (CVV).

 

A ação visa a prevenção do suicídio e o combate ao estigma acerca do tema, visto que a cada 45 minutos um brasileiro tira a própria vida e a cada 40 segundos uma pessoa morre vítima de suicídio no mundo, totalizando, mundialmente, em mais de 1 milhão por ano e superando os números de mortos por homicídio e guerras juntos. Ainda sim, somos o 8º país no mundo em números absolutos de suicídios consumados e 17% das pessoas no Brasil já pensaram em se matar em algum momento da vida. Com dados tão alarmantes, a necessidade de divulgação e propagação da campanha tornou-se uma questão de saúde pública e dever social.

 

dados-alarmantes

 

A cor e o mês para a campanha não foram escolhidos à toa, o amarelo representa a chama da vida e a esperança, já setembro, foi escolhido por ser o mês com maior índice de suicídios no mundo e em comemoração ao dia 10 de setembro (Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio). A iniciativa iluminou diversos pontos turísticos como o Monumento às Bandeiras, próximo ao Parque Ibirapuera, a Assembleia Legislativa, a Estação Sumaré do metrô de São Paulo, o Cristo Redentor e outros pontos importantes espalhados por todo o Brasil. Além disso, as instituições responsáveis pelo Setembro Amarelo promovem durante todo o mês seminários, palestras, bate-papos com médicos, apresentação de documentários, caminhadas e outros eventos a fim de mostrar que para mudarmos as estatísticas só depende de nós.

 

Se seguirmos sem falar abertamente sobre o tema, estima-se que em 2020 as taxas de suicídio dobrem, impactando não só aquele que acomete o atentado à própria vida, mas também pessoas que fazem parte do seu círculo social, como familiares, amigos e colegas de trabalho. Para mudarmos isso, é preciso estar atento aos sinais e comportamentos das pessoas ao nosso redor e quebrar paradigmas acerca da saúde mental.

 

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É preciso ressaltar também que a maioria das pessoas que atentam contra a própria vida têm um transtorno mental não diagnosticado. Mesmo assim, pessoas que não possuem nenhum distúrbio psicológico ou psiquiátrico também podem cometer suicídio.

 

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Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados. Aqueles com pensamentos suicidas distorcem a percepção de realidade, possuem pensamentos negativos sobre si mesmo, do mundo e do futuro, e apresentam medo e preocupações excessivas. Por isso, é nosso dever apoiar emocionalmente, oferecer ajuda e indicar profissionais e voluntários que sejam mais capacitados para lidar com a situação e em momentos de crise.

 

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No Brasil, é possível receber assistência gratuita nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), em algumas universidades, e entidades que prestam serviço social e acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Além disso, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é referência em apoio e assistência emocional, recebendo até 800 mil ligações por ano através do telefone (141).

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