Métodos contraceptivos: tipos e como funcionam

Muitas formas de evitar a gravidez foram utilizadas ao longo da humanidade. Com o avanço dos estudos sobre saúde sexual e da tecnologia, foram criados métodos contraceptivos eficientes e com altas porcentagens de proteção, nos ajudando a controlar a natalidade e a prevenir uma série de patologias.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece algumas dessas alternativas de forma totalmente gratuita, como os métodos de barreira: preservativos masculino e feminino, diafragma e DIU de cobre; Métodos hormonais: pílulas e injeção; Ou métodos de esterilização: laqueadura e vasectomia.

Mas para se proteger com precisão, é necessário se informar sobre as opções disponíveis no mercado e como elas funcionam. Além de sempre fazer acompanhamento médico, essencial para encontrar as melhores soluções para as necessidades de cada individuo. Confira alguns tipos de métodos contraceptivos e como cada um funciona:

Preservativo masculino

Também conhecido como camisinha, é um dos métodos mais eficazes contra o HIV e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) , além de prevenir a gravidez indesejada com 98% de eficácia. O preservativo masculino é uma capa feita de látex ou outros materiais hipoalérgicos, que deve ser colocado no pênis ereto antes da relação sexual.

Preservativo feminino

Similar a camisinha masculina, o preservativo feminino é posicionado no interior da vagina, e pode ser colocada até 8 horas antes da relação, antes de qualquer contato íntimo. Ele também protege contra ISTs e é 95% eficaz contra a gravidez.

Diafragma

Assim como os preservativos, o diafragma também é um método de barreira. Feito de silicone ou látex, ele precisa ser medido por um profissional da saúde, pois seu tamanho depende do diâmetro do canal vaginal de cada mulher. O diafragma deve ser colocado antes da relação sexual, tampando o colo do útero para evitar que os espermatozoides o alcancem. Para retirá-lo, é necessário aguardar de 6 a 8 horas após a relação, lavar e guardar para o próximo uso. Se usado junto com um espermicida, alcança 94% de eficácia.

Pílula

A pílula anticoncepcional é o método mais utilizado pelas brasileiras, de acordo com a farmacêutica Organon. Os hormônios presentes em sua composição impedem a ovulação, o que torna o comprimido muito eficaz, com 99,7% de proteção, se utilizado da forma correta. Geralmente, ela deve ser tomada todos os dias no mesmo horário.

Anticoncepcional Injetável

As injeções funcionam da mesma maneira que a pílula, exceto que são mensais ou trimestrais, uma boa alternativa para quem não se acostuma com as doses diárias ou não pode ingerir o comprimido. Elas devem ser aplicadas por um profissional da área da saúde, podendo ser encontrada em farmácias. Assim como a pílula, possui 99,7% de eficácia.

Implante anticoncepcional

É considerado o método mais seguro contra a gravidez indesejada atualmente, com 99,95% de eficácia. O implante anticoncepcional é inserido no braço por um profissional da saúde, com ou sem anestesia, e dura 3 anos. Ele libera o hormônio ‘etonogestrel’, que impede a ovulação, direto na corrente sanguínea e já começa a fazer efeito após 7 dias.

DIU

Os dispositivos intrauterinos medem cerca de 30mm e são inseridos no útero por especialistas. O DIU de cobre é um método não hormonal, que funciona como uma barreira entre o útero e os espermatozoides, que ficam imobilizados ao entrar em contato com o cobre. Também existem dois tipos de DIU hormonais: o Mirena e o Kyleena, que liberam progesterona, deixando a camada do útero mais fina ou até mesmo cessando o fluxo menstrual. O DIU com hormônios possui 99,8% de eficácia e o DIU sem hormônios tem 99,4% de proteção.

* É mito que os métodos contraceptivos hormonais causam infertilidade*

Laqueadura

É um método de esterilização definitivo, muito requisitado por mulheres que não desejam mais engravidar. Nesta cirurgia, ocorre o corte das tubas uterinas, impedindo que os óvulos entrem em contato com os espermatozoides. O procedimento é de difícil reversão e a taxa de eficácia é de 99,5%. A laqueadora é feita gratuitamente para mulheres acima de 21 anos no SUS.

Vasectomia

A vasectomia também é um procedimento cirúrgico definitivo contra a gravidez. Nesse caso, o corte é feito nos canais que ligam os testículos e o pênis, evitando que os espermatozoides sejam eliminados durante a ejaculação. A cirurgia dura aproximadamente 20 minutos e possui 99,9% de eficácia.

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