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João Batista Natali / Futuro governo de Juan Manuel Santos

Vamos falar da Colômbia. Como vocês já sabem, no domingo foi reeleito o presidente Juan Manuel Santos.

João Batista Natali / Futuro governo de Juan Manuel Santos Vamos falar da Colômbia. Como vocês já sabem, no domingo foi reeleito o presidente Juan Manuel Santos.
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Vamos falar da Colômbia. Como vocês já sabem, no domingo foi reeleito o presidente Juan Manuel Santos. Ele começou no ano passado negociações para pôr fim à guerrilha das Farc. Elas são as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Ocupam há 50 anos imensos bolsões na área rural. Aliaram-se aos produtores de cocaína e aos laboratórios de refino. Já chegaram a ter
20 mil homens e mulheres no meio do mato. Têm hoje menos de 7 mil. Santos derrotou o direitista Oscar Zuluaga e o marqueteiro dele, o brasileiro Duda Mendonça. E também derrotou o ex-presidente Álvaro Uribe, que era o padrinho do candidato da oposição. A Colômbia deu um recente salto na economia. Não perde tempo com as provocações da Venezuela. Assinou, com outros países andinos, um tratado de livre comércio com os Estados Unidos. O PIB vai crescer este ano 4 por cento. A Colômbia está ultrapassando a Argentina como segunda economia sul-americana. A existência de uma guerrilha atrapalha o projeto de crescimento. E não é apenas porque existem guerrilheiros que ainda se dizem marxistas. É porque, só com a paz, o governo voltaria a ter a posse de todo o território nacional. Acabaria o toque de recolher que a guerrilha impõe de noite às estradas. É como se uma guerrilha brasileira não deixasse que caminhões, ônibus ou automóveis rodassem pelas estradas entre São Paulo e Brasília. Em suas reuniões em Cuba, o governo e a guerrilha já concordaram em promover a reforma agrária, reprimir a cocaína e permitir que os ex-guerrilheiros participem da vida política. Mas não concordaram ainda sobre os direitos das vítimas - 220 mil morreram nesses 50 anos -, sobre o desarmamento e sobre a condenação dos que mataram soldados ou reféns. Álvaro Uribe foi o último presidente que acreditava ser possível acabar com o problema pelas armas. Foi amplamente ajudado pelos Estados Unidos. Mas o projeto fracassou. A verdade é que uma guerra interna é desgastante. A Colômbia é um país cheio de órfãos, viúvas e cicatrizes. É assim que o mundo gira.
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