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Após eleição, situação em Israel está confusa

A eleição legislativa de Israel terminou há pouco mais de duas horas. E ela não tem ainda vencedor.

Após eleição, situação em Israel está confusa A eleição legislativa de Israel terminou há pouco mais de duas horas. E ela não tem ainda vencedor.
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A eleição legislativa de Israel terminou há pouco mais de duas horas. E ela não tem ainda vencedor. Israel é a única democracia de verdade no Oriente Médio. O país é pequenininho. Tem menos de oito milhões de habitantes. As grandes questões internas são quase todas consequência da ocupação dos territórios palestinos, conquistados na guerra de 67. E o homem-chave das eleições de hoje foi o primeiro-ministro conservador, Benyamin Netanyahu. Ele é o chefe de governo há seis anos. Em dezembro, ele convocou eleições antecipadas. Estava certo de que o partido dele, o Likud, chegaria em primeiro lugar. Ele está frustrado com o empate dos primeiros resultados. A oposição é liderada por Isaac Herzog, do Partido Trabalhista. O parlamento de Israel tem 120 cadeiras. Então, vira primeiro-ministro quem consegue o apoio de 61 deputados, a metade mais um. O Likud e os trabalhistas nunca teriam essa maioria. Vão ser obrigados a se aliar com os pequenos partidos. E eles são quase todos religiosos. São partidos radicais judaicos, que concebem as fronteiras só por critérios bíblicos. E na Bíblia, não sobra espaço para os palestinos. Netanyahu tem o perfil bem próximo desses radicais. Mas nas eleições de hoje o terceiro bloco poderá ser o do Partido Árabe Unido, com 13 cadeiras. A situação em Israel está neste instante muito confusa. Existe uma proposta de governo de União Nacional. Netanyahu não entraria nesse governo. A verdade é que só o afastamento de Netanyahu permitiria que Israel voltasse a negociar com os palestinos. E isso para acabar com a criminosa colonização de terras palestinas da Cisjordânia. Isaac Herzog, o homem da oposição e da esquerda, foi, por debaixo do pano, o candidato preferido da União Europeia e dos Estados Unidos. Seria um problema a menos para o Oriente Médio, onde já tem Guerra Civil na Síria, e a expansão militar dos terroristas do Estado Islâmico. É assim que o mundo gira.
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