Enquanto isso, em 2014 brasileiros sonegaram R$ 500 bilhões em impostos

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Jornal da Gazeta

Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, dono da Toyo Setal Engenharia, é um dos delatores no escândalo da Petrobras.

Augusto disse à justiça que o "Clube das Empreiteiras", que atuava na Petrobras, "combinava licitações desde meados dos anos 90". Ainda governo Fernando Henrique.

Augusto explicou: "As empresas, com o intuito de se protegerem, fizeram um acordo para não competirem entre elas".

Segundo Augusto, o "Clube" ganhou "efetividade" e se ampliou a partir de 2004, governo Lula, quando passaram a negociar com Paulo Roberto Costa e Renato Duque.

Ou seja: o "Clube das empreiteiras" teria primeiro se articulado como "Cartel", que atuava na Petrobras. Na sequência teria se tornado uma quadrilha.
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Que se investigue tudo. Quem roubou que pague. Todos. Para que mais esse escândalo não se torne uma farsa. Ou tragédia.

No país onde o corrupto é sempre e apenas "O Outro", o vizinho, vejamos o que revela o Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, presidido por Heráclio Camargo.
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Informa Heráclio: em 2014 brasileiros sonegaram R$ 501,9 bilhões de reais. Ou seja, meio trilhão. Um terço e meio de toda arrecadação no ano.

O estudo do Sinprofaz tem como base dados já consolidados. Heráclio diz:
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-Os ricos sonegam muito mais, é óbvio, mas é inegável que essa questão cultural perpassa a sociedade.

O procurador da Fazenda ressalva: "A carga de impostos é alta e injusta, porque a tributação indireta iguala pobres aos ricos ao ser feita com impostos sobre o consumo".
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Ainda a propósito da cultura da corrupção em suas variadíssimas formas... Vamos a algo que se pratica país afora, e no coração de São Paulo, a Avenida Paulista.

Ali, nas barbas das Receitas, estadual e federal, funcionam pelo menos 4 galerias com a venda escancarada de produtos piratas.
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Na Rua Augusta, outro símbolo. Ao lado de um cinema, camelôs vendem filme pirata em suas bancas. Isso, na calçada em frente a uma sede da Receita Federal.