TV Gazeta ícone da TV Gazeta ícone da TV Gazeta +551131705643 TV Gazeta - Programação ao vivo, receitas, notícias, entretenimento, esportes, jornalismo, ofertas, novidades e muito mais no nosso site. Vem pra #NossaGazeta!
Av. Paulista, 900 - Bela Vista 01310-940 São Paulo SP BR
ícone da TV Gazeta TV Gazeta - Programação ao vivo, receitas, notícias, entretenimento, esportes, jornalismo, ofertas, novidades e muito mais no nosso site. Vem pra #NossaGazeta! TV Gazeta, Receitas, Revista da Cidade, Você Bonita, Mulheres, Gazeta Esportiva, Jornal da Gazeta, Mesa Redonda, Troféu Mesa Redonda, Papo de Campeões, Edição Extra, Gazeta Shopping, Fofoca

Está difícil acreditar em suicídio do promotor argentino

Quem mandou matar o promotor Alberto Nisman? Essa é hoje a grande pergunta na Argentina.

Está difícil acreditar em suicídio do promotor argentino Quem mandou matar o promotor Alberto Nisman? Essa é hoje a grande pergunta na Argentina.
Logo do programa Jornal da Gazeta
Quem mandou matar o promotor Alberto Nisman? Essa é hoje a grande pergunta na Argentina. Ele foi encontrado morto, ontem de manhã, no apartamento dele, em Buenos Aires. O apartamento estava fechado por dentro, e um revólver calibre 22 foi encontrado ao lado do corpo. Mas quem é Alberto Nisman? Ele é o homem que acusou a presidente Cristina Kirchner de chefiar uma operação para acobertar o papel do Irã, num atentado antissemita de tamanho superlativo. Foi um carro-bomba lançado contra uma associação cultural judaica. Aconteceu em 1994 e morreram 85 pessoas. A Interpol diz que o atentado foi planejado por um clérigo iraniano. O nome dele é Moshe Rabani. A conclusão era de que Rabani havia acionado a milícia xiita Hizbollah, essa mesma que controla o sul do Líbano. E essa mesma que participa da Guerra Civil da Síria, combatendo tropas da ditadura e também os sunitas do Estado Islâmico. Pois bem. Cristina e o finado marido dela, Neston Kirchner, não governavam a Argentina na época do atentado. Mas o país está hoje em crise, precisa de dinheiro. O promotor acusava a presidente de trocar um acordo comercial com o Irã por fechar os olhos na apuração, da carnificina antissemita de 1994. Teve panelaço, ontem à noite em Buenos Aires, e nas principais cidades do país. A Argentina terá eleições presidenciais em outubro. O governo disse ontem que Nisman cometeu suicídio. Mas depois recuou e afirmou que todas as hipóteses devem ser estudadas. Ele pode ter sido morto por algum comando capaz de trancar por dentro a porta depois do crime. Não havia rastro de pólvora nas mãos dele. Historinhas assim são comuns nos livros de espionagem. A questão então é a seguinte: quem é o mordomo dessa história? Existem pelo menos dois. O primeiro é o grupo de amigos de Cristina Kirchner. E o segundo é o governo do Irã. Eu aposto esse dedinho como o promotor Alberto Nisman não cometeu suicídio. É assim que o mundo gira.
Leia mais sobre:
Siga o Jornal da Gazeta nas redes sociais