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João Batista Natali/ Diplomacia israelense dá um pontapé verbal no Brasil

Vamos falar novamente da Faixa de Gaza. Há, de um lado, a questão militar, com muito mais cadáveres de palestinos que israelenses.

João Batista Natali/ Diplomacia israelense dá um pontapé verbal no Brasil Vamos falar novamente da Faixa de Gaza. Há, de um lado, a questão militar, com muito mais cadáveres de palestinos que israelenses.
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Vamos falar novamente da Faixa de Gaza. Há, de um lado, a questão militar, com muito mais cadáveres de palestinos que israelenses. Mas há também um outro lado da questão, que é o da diplomacia. Não há nenhuma surpresa no texto aprovado ontem pela Comissão de Direitos Humanos da ONU, que condenou Israel pela violência em Gaza, mas que, maliciosamente, deixou de criticar o Hamas.

O conselho é composto por 46 países. Apenas 29 aprovaram a condenação de lsrael, com base num rascunho apresentado por representantes palestinos. Os Estados Unidos votaram contra. E os países da União Europeia preferiram a abstenção.

Os europeus já haviam publicado anteontem um comunicado em que não se posicionavam pelo número de vítimas que cada lado vem sofrendo. Acusavam explicitamente o Hamas. Em tempo, para a União Europeia, o Hamas é um grupo terrorista.

O governo americano tem a mesma posição. Mesmo assim, o Departamento de Estado, com certa delicadeza, criticou Israel pelos excessos de sua reação.

E o Brasil? Bem, creio que o governo brasileiro foi inábil ao publicar hoje uma nota em que acusa apenas Israel. O Itamaraty também anunciou estar retirando seu embaixador em Jerusalém. A boa diplomacia exigiria um comportamento mais comedido. Por exemplo, fazendo um apelo para um cessar-fogo, e evitando tomar partido.

Em tempo, o Brasil seguiu o exemplo de apenas um país, que foi o primeiro a reagir com a retirada de seu embaixador em Israel. Esse país foi o Equador. Digamos que nosso governo não caprichou para evitar o isolamento, dentro da comunidade internacional.

Eis que a diplomacia israelense dá um ponta-pé verbal no Brasil, e diz que a reação brasileira explica o por quê, de um gigante econômico e cultural, ser um anão diplomático.

É uma formulação muito dura, quase grosseira. Ninguém gosta de ser qualificado de anão. Mas, pelo jeito, entrou em parafuso o dicionário israelense de termos diplomáticos. Ainda hoje, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comparou o texto aprovado pela ONU a um travesti de justiça e equilíbrio. É assim que o mundo gira.
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