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Judeus com medo, palestinos sem esperança

Nada é tão estúpido quanto a série de tiros e esfaqueamentos entre palestinos e israelenses.

Judeus com medo, palestinos sem esperança Nada é tão estúpido quanto a série de tiros e esfaqueamentos entre palestinos e israelenses.
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Nada é tão estúpido quanto a série de tiros e esfaqueamentos entre palestinos e israelenses. Uma carnificina cruel e gratuita. Hoje foram mais três mortos, e eles refletem um clima muito ruim entre judeus e muçulmanos de Israel. Tudo começou no mês passado, e a partir de uma motivação banal. Correu um boato, em Jerusalém, de que o governo limitaria o acesso dos árabes a locais sagrados do Islã. Era mentira. Mas vieram então os primeiros dos 15 assassinatos de palestinos. A polícia tem sido muito violenta com a minoria islâmica. A organização de direitos humanos Anistia Internacional já está reclamando, e com toda a razão. Mas vejamos o histórico da confusão. Há quase 50 anos, Israel tomou conta da Cisjordânia e do setor oriental de Jerusalém. Foi por causa de uma guerra em que os vizinhos árabes tentaram destruir o país e atirar os judeus ao mar. Mas a Cisjordânia é território palestino. E colonos israelenses foram estimulados a se instalar naquelas terras. Eles têm privilégios, como isenção de impostos e acesso privilegiado às poucas reservas de água. E vieram também os planos de Israel de nunca mais devolver aos palestinos os bairros orientais de Jerusalém. Era nessa parte da cidade que os palestinos queriam instalar a capital de um Estado independente. Mas até a ideia de Estado foi colocada de lado pelo atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Não há negociações de paz. Mesmo porque, fora da Cisjordânia, na faixa de Gaza, o poder é exercido pelos religiosos de extrema direita do Hamas. Temos então a formação de dois grupos. São de um lado os judeus que têm medo. E, de outro lado, os palestinos que não têm esperança. Essa salada é indigesta. A mistura do medo e da desesperança gera tensão, gera violência. E por quanto tempo? Até que o lado mais forte, que é Israel, aceite fazer concessões. É assim que o mundo gira. Boa noite.
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