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Vinicius Torres Freire / Receita aplicada à economia precisa mudar

No Brasil, o ano começa apenas depois do Carnaval, diz o dito popular, na verdade um lugar-comum meio sem sentido, pois quase todos nós trabalhamos muito o ano inteiro.

Vinicius Torres Freire / Receita aplicada à economia precisa mudar No Brasil, o ano começa apenas depois do Carnaval, diz o dito popular, na verdade um lugar-comum meio sem sentido, pois quase todos nós trabalhamos muito o ano inteiro.
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No Brasil, o ano começa apenas depois do Carnaval, diz o dito popular, na verdade um lugar-comum meio sem sentido, pois quase todos nós trabalhamos muito o ano inteiro.
Mas, no que diz respeito à economia, o que promete o ano depois do Carnaval? Depois do começo do ano, com os primeiros resultados da economia em 2014 e com os números fechados do ano passado, a gente já pode fazer uma previsão menos chutada do que pode acontecer neste 2014.
Primeiro dado importante: a gente soube o quanto a economia cresceu no ano passado. O resultado foi divulgado ontem. A produção da economia brasileira aumentou 2,3% no ano passado. Na média dos anos Dilma Rousseff, dá 2% ao ano, a menor média desde o governo FHC.
Os primeiros resultados da atividade econômica em 2014 mostram que a economia não acelerou em relação ao ano passado. Continuamos no mesmo ritmo.
Vai acelerar? Improvável. As taxas de juros, este ano, vão ser na média bem mais altas que em 2013. Com juros maiores, a gente investe e consome menos. Além do mais, trata-se de ano de eleição, quando as empresas ficam mais inseguras para investir. E, mais uma vez, vai ser um ano de mudanças na economia mundial, outra incerteza.
Muito difícil, portanto, a economia rodar mais rápido. Logo, o crescimento de 2014 deve ser mais ou menos o mesmo do ano passado. Algo em torno de 2%. Não é um desastre, mas significa que o aumento do consumo vai continuar a desacelerar, a crescer cada vez menos, como vem ocorrendo nos últimos três anos. O emprego vai crescer ainda menos também.
E a inflação, os preços? A inflação média vai ficar mais ou menos na mesma do ano passado. Mas a inflação da comida tende a ser um pouco menor este ano.
Em resumo, este ano vai seguir a tendência dos anos do governo Dilma: de crescimento baixo, de inflação chatinha, em torno de 6% e de juros em alta. Anos de crescimento baixo, enfim, vão dar um fim à tendência de melhora cada vez mais rápida da renda, consumo e emprego que a gente viu entre 2004 e 2011. Essa receita não funciona mais. A gente precisa mudar.
Tema: Economia
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